terça-feira, 16 de novembro de 2010

Larbem é beneficiado com serviços da Odonto sistem

Por Eloíse Poliana

O projeto de extensão em Comunicação Institucional, realizado pelo professor Edson Lima, juntamente com as turmas do 2° período de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da Faculdade Joaquim Nabuco, tem o objetivo de promover uma organização na comunicação (externa e interna) do LarBem.

E, ainda, possibilitar a captação de apoio para a manutenção e reforma da instituição, ajudar na elaboração de eventos, assim como manter os colaboradores e interessados na instituição sempre atualizados sobre tudo que estiver acontecendo. Um desses meios é este blog, criado e atualizado diariamente pelos alunos.

Vários eventos já foram realizados, o próximo acontecerá graças ao apoio da ODONTO SISTEM que estará trazendo ao LarBem uma unidade móvel para atender as meninas que aqui residem. O evento será realizado no dia 30 de novembro às 12h.
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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

ONG promove seminário para diagnosticar condições da infância do Semiárido Nordestino

Buscando mostrar detalhadamente o déficit social, sobretudo na área que contempla o Nordeste brasileiro, a ONG internacional Save the Children, promoverá uma série de seminários para apresentar uma Análise da Situação dos Direitos das Crianças do Semiárido. Os eventos acontecem em Ouricuri (9), Salgueiro (10), Cabrobó (11) e Petrolina (12), sempre das 9h às 13h.

Cenário que abriga quase 11 milhões de crianças e adolescentes, o Semiárido brasileiro, entre outros dados alarmantes, detém, em 85% de suas cidades, uma taxa de mortalidade infantil superior à média nacional. Desse universo, 42% não têm acesso às condições básicas de saúde, como rede geral de água, poço ou nascente. Os dados são da Agência Nacional de Desenvolvilmento Infantil (Andi) e sublinham as dificuldades enfrentadas pela população dessa região.

Os quatro seminários tê, o objetivo de apresentar dados relevantes sobre a condição da infância dos municípios envolvidos com o Programa, e discutir soluções que promovam a melhoria da qualidade de vida das crianças de 0 a 5 anos e de suas famílias. Para participar dos eventos foram convidados representantes de ONGs locais, autoridades, poder público e outros setores estratégicos que trabalham ou tomam decisões sobre políticas, programas e serviços voltados para a infância.

Fonte: JC
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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Garantir uma alimentação saudável é fundamental para o crescimento dos pequenos

Sugestão de Cláudio Gomes

REPORTAGEM Agência do Rádio

Nada melhor do que lembrar os pais sobre a importância de uma alimentação correta para o crescimento saudável dos pequenos. Para a criança crescer com saúde e protegida de diversas doenças é essencial que a mãe siga à risca a recomendação do Ministério da Saúde de alimentar o bebê apenas com leite materno até os seis meses de vida. Depois disso, frutas e papinhas já podem ser inseridas na alimentação.

A coordenadora da Saúde da Criança, Elsa Giugliani, explica que é importante já nessa fase priorizar alimentos saudáveis. (Escute a reportagem)


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Sugestão de Leitura: Cuidar sem violência

Por Cláudio Gomes

Cuidar sem violência, todo mundo pode! – Guia prático para famílias e comunidades espera contribuir para a discussão sobre alternativas positivas de educação para filhos e filhas livres de violência, mesmo em comunidades consideradas violentas. Sem a expectativa de responder a todas as questões relacionadas ao desenvolvimento infantil, à prevenção da violência contra as crianças e seus direitos e, muito menos, propor receitas mágicas, o Instituto Promundo e o CIESPI esperam que este material possa apoiar pais, mães e responsáveis na busca por relações mais harmoniosas, igualitárias e prazerosas em suas famílias e em sua comunidade.


Douwnload de Cuidar sem violência


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Especialistas discutem como tomar o depoimento de crianças em processos judiciais sem causar trauma

A discussão sobre o melhor método para tomar o depoimento de crianças em processos judiciais evitando o sofrimento ou que ela reviva algum trauma é o tema do colóquio, que se realiza em Brasília, Depoimento Especial de Crianças e Adolescentes e o Sistema de Justiça Brasileiro. O evento termina amanhã (5).

O objetivo é compartilhar a experiência do estado de Porto Alegre, utilizada desde 2004, em que vários profissionais participam da coleta do depoimento do menor, e enviar proposta ao Congresso Nacional para projeto de lei que defina diretrizes para o depoimento de crianças.

De acordo com o juiz da 2ª Vara da Infância e da Juventude de Porto Alegre José Antônio Daltoé, o bom-senso deve predominar entre as entidades enquanto não houver legislação específica, para evitar a exposição excessiva de crianças. Tomar o depoimento dos menores, de forma a causar-lhes o menor dano possível tem sido a prática adotada em Porto Alegre em parceria com assistentes sociais e psicólogos. A equipe ouve a criança levando em consideração o possível trauma causado.

Segundo Daltoé, a aplicação do depoimento sem dano, diferentemente do que tem sido divulgado, não se limita apenas a levar a criança ao meio de prova. “A criança é recebida antes da audiência e acolhida por assistentes sociais. Se houver necessidade de um acompanhamento, a Justiça está subsidiada de entidades competentes que podem ajudar na superação do trauma”, explicou.

Por isso, na visão do juiz, enquanto não há legislação sobre o assunto, só depende das entidades envolvidas no processo diferenciar a coleta de depoimentos de crianças em relação à de adultos, sempre buscando não expor o menor a diversos depoimentos. “Se um promotor quiser ouvir isoladamente a criança, não podemos impedir. Mas nossa experiência, em Porto Alegre, tem procurado reduzir ao máximo o número de depoimentos das crianças, embora se já tivéssemos uma legislação que regulamentasse isso, essa superexposição seria resolvida”, conclui.

Para a assistente social da Vara da Infância e da Juventude de Porto Alegre Vanea Maria Visnievski, que participa do processo de aplicação do depoimento sem danos, a solução para expor menos a criança está na produção antecipada de provas, ou seja, a vítima é ouvida na sala de depoimentos e o juiz faz a validação posteriormente. Assim, o depoimento é anexado ao inquérito evitando que possa ser ouvida mais vezes dentro do processo.

Da Agência Brasil
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Dia da Criança Cidadã em Pernambuco é comemorado com diversas atividades pela CGU

Esta sexta-feira é o Dia da Criança Cidadã. A comemoração acontece, simultaneamente, em todos os estados do Brasil, e tem como objetivo realizar atividades que tratem da questão da cidadania. Em Pernambuco, as atividades serão coordenadas pela Controladoria-Geral da União (CGU). A ação será realizada em parceria com a Prefeitura do Recife no Centro de Formação de Educadores Professor Paulo Freire, das 13h às 16h30.

Participarão 100 crianças, sendo 20 alunos da Escola Municipal Renato Accioly Carneiro Campos e 80 participantes do programa Escola que Protege, destinado a crianças vítimas das mais diversas formas de violência. A Escola Renato Accioly participou do programa .“Um por Todos e todos por um!” da CGU em 2009. Desenvolvido em parceria com o Instituto Maurício de Souza, o programa buscou incentivar o desenvolvimento de uma cultura ética entre crianças e jovens por meio de metodologia que engloba atividades artísticas, científicas e lúdicas e a interação entre escola e comunidade.

Fonte: Diário de Pernambuco
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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Dilma Rousseff assumem compromisso com a educação

No Dia do Professor, 15 de Outubro, os dois candidatos à Presidência da República receberam a Carta-Compromisso “Pela Garantia do Direito à Educação de Qualidade”, construída por 25 instituições e movimentos nacionais e dois organismos internacionais.

O manifesto sintetiza as propostas mais consensuais aprovadas na Conferência Nacional de Educação (Conae 2010), enumera sete desafios educacionais prioritários que devem ser superados com urgência, assevera a necessidade de constituição do Sistema Nacional de Educação e propõe quatro grandes compromissos de macropolíticas públicas:

   1. ampliação adequada do financiamento da educação pública;
   2. implementação de ações concretas para a valorização dos profissionais da educação;
   3. promoção da gestão democrática;
   4. aperfeiçoamento das políticas de avaliação e regulação.

Dilma Rousseff – A candidata Dilma Rousseff, da coligação “Para o Brasil seguir mudando” recebeu a Carta-Compromisso em São Paulo (SP), no ato em que divulgou os programas da educação, juventude, ciência e tecnologia de sua candidatura. “Parabenizo as instituições e me comprometo com o documento”, anunciou. Ressaltou que o fato de a Carta ter como base a Conae e ser assinada por um grande número de instituições dá a devida legitimidade para a aplicação de suas diretrizes em seu governo.

Para adequar as metas propostas pela Carta, que consideram um período de dez anos, com o período de um mandato presidencial (quatro anos), a candidata propôs que seja criada uma comissão com os proponentes para definir compromissos e agendas até 2014.

Membros de várias organizações que elaboraram o documento participaram do ato de entrega à candidata Dilma Rousseff: Daniel Cara, Campanha Nacional pelo Direito à Educação; Antonio Carlos Ronca e César Callegari, Conselho Nacional de Educação; Roberto Leão e Heleno Araújo, Confederação Nacional dos Trabalhadores de Educação (CNTE); Nilce Rosa da Costa, Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed); Madalena Guasco Peixoto e José Thadeu de Almeida, Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee); Eliene Novaes, Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag); Lisbeth Cordani, Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); Artur Costa Neto, União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme); Cleuza Rodrigues Repulho, União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime); e Paolo Fontani, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Instituições e movimentos proponentes:

Academia Brasileira de Ciências (ABC)
Associação Brasileira dos Reitores de Universidades Estaduais e Municipais (Abruem)
Associação Nacional de Política e Administração da Educação (Anpae)
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped)
Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG)
Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes)
Campanha Nacional pelo Direito à Educação (Campanha)
Central Única dos Trabalhadores (CUT)
Centro de Estudos e Pesquisa em Educação, Cultura e Ação Comunitária (CENPEC)
Centro de Estudos Educação e Sociedade (CEDES)
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE)
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino (Contee)
Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag)
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)
Conselho Nacional de Educação (CNE)
Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed)
Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação
Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF)
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco)
Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM)
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC)
Todos pela Educação (Todos)
União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes)
União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação (Uncme)
União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime)
União Nacional dos Estudantes (UNE)

Conheça a íntegra do documento
.
 
Fonte: Assessoria da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação – Undime
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Tempo demais na TV ou computador prejudica crianças

Tempo demais em frente a televisão ou computador prejudica crianças
Crianças que passam muitas horas por dia na frente de uma tela têm mais risco de sofrer problemas psicológicos, mesmo que mantenham atividade física intensa, indicou um estudo feito por pesquisadores da universidade de Bristol, na Grã-Bretanha. Eles perguntaram a 1.013 crianças de 10 e 11 anos quanto tempo passavam por dia jogando videogames ou assistindo televisão.

As respostas variaram entre zero e cinco horas. As crianças também responderam a um questionário para determinar seu estado psicológico. Além disso, receberam um aparelho, que deveriam usar durante uma semana na cintura para medir a intensidade da atividade física realizada.

De acordo com os pesquisadores, as crianças que passavam duas ou mais horas por dia na frente de uma tela eram mais hiperativas, tinham mais dificuldades em se relacionar socialmente e mais problemas emocionais do que aquelas que passavam menos tempo - embora fossem fisicamente mais ativas. (Cláudio Gomes)
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Cartilha sobre bullying será distribuída nas escolas

Por Paula Rosa - Rede Andi Brasil - Brasília/DF, com informações do Conselho Nacional de Justiça

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai distribuir cerca de 46 mil cartilhas para ajudar pais e educadores a prevenir o problema do bullying nas suas comunidades. As publicações serão enviadas para o Ministério da Educação, secretarias estaduais de ensino e tribunais.

Apresentado durante seminário sobre o tema esta semana em Brasília, o material é de autoria da psiquiatra Ana Beatriz Barbosa da Silva, que também escreveu o livro “Bullying: Mentes Perigosas nas Escolas” sobre o mesmo tema.

Extremamente didática, a cartilha sobre bullying pretende auxiliar o educador a lidar com a violência psicológica e até física sofrida por crianças e adolescentes. Além de ajudá-los a identificar vítimas e agressores desse tipo de violência, a cartilha também fala sobre como a escola pode evitar o bullying.

Para a médica, a exposição dos envolvidos nesse tipo de conflito pode causar mais prejuízos do que os causados pelo bullying. Ela defende a criação de estruturas de conciliação nas escolas com profissionais especializados. A cartilha é uma das iniciativas do Projeto Justiça nas Escolas, que visa aproximar o Judiciário das instituições de ensino no combate e na prevenção de problemas que afetam os alunos.


BULLYING

Considerado como formas de violência física ou psicológica contra pessoa incapaz de se defender, o bullying também será tema de palestra e debate que começam às 10h30 e terão a presença da médica psiquiatra Suely Marcondes e do professor José Afonso Mazzon.

JUSTIÇA NA ESCOLA

O objetivo do Projeto Justiça na Escola, do CNJ, é aproximar o Judiciário e as instituições de ensino do país no combate e na prevenção dos problemas que afetam crianças e adolescentes. A ideia é fomentar o trabalho conjunto entre a Justiça e as instituições de ensino no tratamento desses temas.

Clique aqui e acesse a Cartilha na íntegra
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Artigo: Se criança votasse, o país seria outro

Publicado por Cláudio Gomes
Criança não vota, por isso vale pouco para os candidatos. Quase nada. Só serve como pequeno figurante das imagens de campanha. Recebe beijos, sorrisos, abraços e afagos de políticos treinados por competentes marqueteiros. Mantém, contudo, a autenticidade da alma infantil. Não retribui porque percebe a artificialidade do gesto, a frieza do olhar, a bradicardia da emoção profissional.

O único personagem que mostra seriedade em fotos de propaganda eleitoral é a criança. Só ela não sorri. Não vê graça alguma na encenação de que participa sem ser consultada. Na maioria das vezes, não esconde a reação de susto, quase medo. Usada para atestar a sensibilidade humana do candidato, não faz a dobradinha correspondente. Revela equilíbrio. Não se deixa envolver pelo clima de falsa alegria e jargões do profissionalismo eleitoral que não respeita a infância.

A criança está muito próxima da fonte da vida, bem distante da aridez ética inspiradora dos embates e embustes que disputam o poder. Sua sintonia é outra. Afina-se aos acordes infinitos da melodia cósmica, o som do amor universal. Pulsa na frequência da espontaneidade sem limite. Labora na divisa do original, pressuposto inefável do ser, atributo da existência que faz sentido. Exterioriza um contraponto comportamental que não se pode mais ignorar, sob pena de a sociedade desaparecer no superficialismo das aparências, no engodo da simulação, no espectro desolador do atraso.

Eleição deveria ser momento mais respeitoso para toda sociedade que se pretende civilizada. Em nenhuma outra ocasião os políticos são forçados a lembrar que as pessoas existem, a debruçar-se um pouco sobre os problemas que as afetam, procurar ouvi-las, prometer tudo o que reivindicam. Curvam-se ao poder potencial do voto, o único exercido de fato pelo povo.

O aprimoramento contínuo do processo de sucessão democrática supõe infância viva, bem cuidada, saudável, educada. É a fonte que dá origem às gerações de eleitores e candidatos em constante renovação. Não pode ser exaurida, muito menos turvada a limpidez dos fluidos virtuosos que jorram de suas nascentes. Sem ela democracia é abstração.

Se suas necessidades não integrarem os compromissos dos candidatos, a consciência dos eleitores e a seriedade das candidaturas continuarão sempre aquém do esperado. Ficará neutralizada a evolução política do eleitorado, requisito maior da capacidade transformadora contida no poder do voto.

Os programas de governo defendidos na presente campanha eleitoral, muito semelhantes ou iguais, têm como destinatário o eleitor, não a sociedade. Simulam engajamento com soluções nada originais para superar desafios que mais parecem criados para ficar. Só quem vota vale alguma coisa, não raro dinheiro vivo. O não eleitor carece de relevância, não é ouvido.

Por força da minoridade, a criança está naturalmente excluída do processo eleitoral. Não por outra razão, a maioria dos políticos insiste em situar a infância no contexto arcaico que a define como incapacidade de falar. Não busca entendê-la, prefere ignorá-la. Considera sem importância incluir nas plataformas de campanha um ser que ainda não vota. Daí a pobreza de conteúdos, a redundância das discussões, o vazio das propostas pouco inovadoras.

Estudos científicos revelam que, nos tempos atuais, a sociedade somente avançará se fizer investimentos maciços, contínuos e prioritários em educação e saúde da primeira infância. Não há base mais segura para todo e qualquer sonho de futuro. Cada dia que passa sem fazê-los o país perde tempo. Gira em falso. Opta por fortalecer a economia sem desenvolvimento humano.

Três milhões de crianças nascem anualmente no Brasil. Delas, 58.500 morrerão antes de completar um ano de vida. Apenas 411.810 terão acesso à educação infantil. A maioria das demais ficará relegada ao desprezo, sem chance de cidadania plena.

A Sociedade Brasileira de Pediatria apresentou sugestões de governo aos presidenciáveis. Propôs políticas coerentes para promoção da primeira infância, com ênfase no Programa Nacional de Educação Infantil, projeto de lei que tramita no Senado há três anos. Nenhum dos candidatos aparenta valorizar a iniciativa. Criança não figura entre suas preocupações reais.

A prioridade da infância merece cláusula constitucional. Assegurar creche e pré-escola de qualidade, em tempo integral e em número suficiente para toda a criançada há de ser dever do Estado. Se a criança pudesse votar, essa utopia já seria realidade. Como não pode, seguirá chorando sem ser ouvida.

Dioclécio de Campos Júnior - Médico, professor titular de pediatria, foi presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria. (Correio Braziliense, ) - Artigo publicado no "Correio Braziliense
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20 anos do ECA

No dia 13 de julho de 1990 nasceu o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), lei que visa proteger as crianças e adolescentes do Brasil bem como defender seus direitos estabelecidos na constituição. Para o aniversário de 20 anos do ECA o TV INESC traz especialistas e adolescentes falando sobre essa curta, mas importante, história do estatuto.

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A política de atendimento

Por Cláudio Gomes

"É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los à salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.”
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Art. 227 da Constituição Federal
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Criança cai do 7.º andar para as mãos de um médico


"Um milagre": a palavra saía de todas as bocas, ontem, terça-feira, no popular bairro 20.º de Paris onde, um menino de 18 meses saiu ileso de uma queda de um sétimo andar, tendo sido apanhado por um médico que por ali passava, depois de ter batido no toldo de um café.
O bebé caiu da varanda do apartamento onde vivia, onde se encontrava sozinho com a irmã de três anos. Os dois tinham ficado entregues um ao outro, enquanto os pais saíram para passear, a acreditar em fonte próxima do inquérito policial.
A criança caiu sobre o toldo, antes de ter sido recolhida por um médico, morador no bairro.
"O meu filho apercebeu-se que uma criança pequena estava na varanda e que tinha mesmo passado a balaustrada", recordou o médico.
A criança caiu "e disse para mim mesmo que não podia deixar de a apanhar. Tive tempo para me deslocar de um lado a outro de forma a ficar bem posicionado", explicou. "A criança não teve nada. Chorou um pouco, mas acalmou-se logo de seguida", revelou.
Gaby, empregado de mesa do bar "Les Vincennes", aponta para o rasgão no toldo cor de laranja: era o local do impacto do bebé.
"Um verdadeiro milagre", comentou, porque "estávamos fechados" devido ao feriado do dia dos fiéis defuntos, "mas o sistema mecânico para recolher o toldo estava avariado".
Uma vizinha do terceiro andar também foi alertada para a iminência da queda, mas nada pôde fazer.
O caso foi entregue à comissão de protecção de crianças.
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Justiça não está preparada para ouvir crianças vítimas de abuso sexual, diz pesquisador


A Justiça ainda não está preparada para depoimentos de crianças que sofrem ou são testemunhas de crimes como abuso sexual, afirmou o pesquisador da Universidade Católica de Brasília, Benedito Santos durante o colóquio O Depoimento Especial de Crianças e Adolescentes e o Sistema de Justiça Brasileiro.

“A cultura judicial é adultocentrada. Temos que preparar a Justiça e os órgãos de investigação para ouvir as crianças. Isso é feito treinando os profissionais para falar com a criança e o adolescente. O que nós vimos é que nenhum profissional traz, em sua bagagem e formação universitária, as habilidades e competências para lidar com as crianças”, disse.

Para o pesquisador, é necessário mudar a legislação a fim de criar um ambiente propício para o depoimento de crianças e adolescentes. “Isso pode ser mudado. Temos que mudar nossa lei para permitir a produção antecipada de provas e temos que criar um ambiente favorável à criança”.

Segundo a diretora executiva da organização não governamental (ONG) Childhood Brasil, Ana Maria Drummond, a prática de depoimentos e audiências com crianças deve ser repensada. “Há um distanciamento muito grande na hora dela ser ouvida. Essa criança tem de ser escutada em uma sala reservada com um profissional capacitado. Do outro lado da sala e por meio de um circuito interno de televisão, outros profissionais podem acompanhar e dar andamento a essa escuta”.

Ana Maria Drummond disse ainda que a criança que é vítima de abuso sexual tem de repetir em média oito vezes o que aconteceu com ela. “Hoje, a criança é revitimizada, ou seja, ela tem de repetir o que aconteceu. Ela desiste. Nós, adultos, desistiríamos, imagine uma criança”.

No Brasil, existem 43 salas para registro da vivência de menores vítimas de abuso sexual. De acordo com a diretora executiva, o objetivo da ONG é transformar o depoimento especial de crianças e adolescentes em lei. “Queremos que vire lei, estamos trabalhando em parceria com o Conselho Nacional de Justiça para que caminhemos com uma resolução e com um projeto de lei”.

O seminário que discute a questão de depoimentos de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual reúne 180 juízes, promotores de Justiça, defensores públicos, advogados e especialistas do Brasil, da Argentina, dos Estados Unidos e da Inglaterra. O encontro começou hoje (3) e vai até sexta-feira (5).

Da Agência Brasil
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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Estudantes de Comunicação visitam creche e conhece a história da Instituição


Pela equipe do Blog
com Informações de André Geraldo

Os estudantes do 2º período de Comunicação Social da Faculdade Joaquim Nabuco, unidade Recife, visitaram na terça feira (12) de outubro, sobre a orientação de José Edson, professor da disciplina Oficina de Texto I; o Larbem uma instituição de caridade que abriga crianças e pré-adolescentes, sobre proteção judicial, sobretudo meninas de cinco a sete anos de idade.

A História do Larbem começou em 1954, quando no dia 1º de maio um grupo de mulheres se reuniu e idealizou a criação de uma casa, onde pudesse atender crianças vítimas de maus tratos. Assim, surgiu a instituição que logo recebeu o nome de uma das senhoras responsáveis pela casa, “Eneide Igino Maciel de Barros”.

Pois, Elizabeth Mein, nome atual da entidade, é uma homenagem a primeira presidente da instituição, que teve sua origem na cidade de Carpina, na Zona da Mata Norte de Pernambuco. Depois a residência mudou de endereço, desta vez montou suas instalações no bairro de Beberibe, em Olinda, na região metropolitana do Recife; em seguida estabeleceu sede própria no bairro Cordeiro. Hoje o Larbem é considerado Patrimônio das Senhoras Batista de Pernambuco.
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